Três importantes ferramentas tecnológicas prometem aprimorar, ainda mais, os trabalhos da Corregedoria Geral de Justiça no ano de 2024. Os painéis de BI – PJeCOR, Desempenho das Unidades e Adoção – foram desenvolvidos pela Gerência de Tecnologia da Informação (Getec) da CGJ e apresentados ao corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão, nessa terça-feira (19), último dia das atividades da CGJ antes do recesso forense (20 de dezembro a 6 de janeiro).
As ferramentas foram demonstradas pelo gerente de Tecnologia da Informação, Alberto Risucci, que detalhou o acesso às funcionalidades e como extrair relatórios. A próxima etapa é a validação dos painéis e a realização de ajustes para um lançamento oficial no início no ano.
A juíza corregedora Aparecida Gadelha explicou que o Painel PJeCOR atenderá uma demanda interna, permitindo um melhor acompanhamento dos processos da própria CGJ para que haja um fluxo processual mais célere.
Já a ferramenta Ranking de Desempenho das Unidades listará as unidades judiciárias a partir do cruzamento de dados colhidos na correição virtual anual, realizada em agosto. Os dados compilados se referem a provimentos lançados, tempo médio de tramitação, Taxa de Congestionamento, Índice de Atendimento à Demanda (IAD), cumprimento de metas, entre outros.
“Assim, será possível ranquear as unidades e visualizar as que estão precisando de maior atenção da Corregedoria”, complementou a magistrada.
Por fim, o terceiro painel contemplará os processos mais importantes de competência da Infância e Juventude, relacionados, por exemplo, à adoção, destituição do Poder Familiar e medidas de acolhimento. “São feitos que precisam ser acompanhados de perto pela Corregedoria, observando com rigor as movimentações e o tempo de paralisação”, disse a juíza Aparecida.
O corregedor-geral fez uma avaliação positiva. “Esperamos que 2024 traga mais resultados ainda. Temos metas e esperamos que com as novas ferramentas possamos incrementar a nossa atividade, deixando, também, um bom legado para as gestões seguintes”, afirmou o desembargador Carlos Beltrão.
Também estiveram presentes o juiz corregedor Antônio Carneiro e o diretor da CGJ, Damião Alves.