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GLóRIA DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL, BRAZIL - 2019/05/12: A foot path seen in a field of sugar cane.
Brazil became a model of diversification of the use of sugar cane as a raw material, manufacturing varied products from the plant.
Agriculture in Brazil is one of the main bases of the country's economy. Agriculture is an activity that is part of the primary sector where the land is cultivated and harvested for subsistence, export or trade. (Photo by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

Pequeno imóvel rural não pode ser penhorado, decide juiz

A pequena propriedade rural, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.

O entendimento, ancorado no artigo 5º, XXVI da Constituição, é do juiz Daniel Teodoro Mattos da Silva, da Vara Única de Cristina, em Minas Gerais.

O caso concreto envolve execução movida pelo Banco do Brasil. O proprietário questionou a medida afirmando que a Constituição barra a penhora de pequeno imóvel rural. O juiz do caso concordou com o argumento.

Segundo ele, o autor comprovou que a área da propriedade é inferior a quatro módulos fiscais, medida agrária expressa em hectares, que varia de cidade para cidade.

Segundo a Lei 8.629/93, a pequena propriedade é o imóvel rural cuja área compreende até quatro módulos fiscais. Onde ele vive, cada módulo equivale há 30 hectares, sendo que o imóvel tem 68 hectares.

“A propriedade rural do executado, que possui área total de 68,89,52 hectares, se enquadra como pequena propriedade rural, nos termos definidos em lei”, afirmou o juiz na decisão.

O magistrado também considerou demonstrado que a propriedade é explorada pela família com a finalidade produtiva e de trabalho.

“A impenhorabilidade do bem de família decorre dos direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana e à moradia, de forma que as exceções previstas na legislação não comportam interpretação extensiva”, conclui a decisão.

Atuaram no caso os advogados João Domingos e Leandro Marmo.

Fonte: ConJur

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